29 de set. de 2010

Splice

Caramba.
Poucas coisas me fariam voltar a postar aqui denovo.
Mas esse filme é bom d
emais.
Um amigo definiu que é a ficção científica que eu escreveria, e na verdade chega bem perto disso.
Splice conta a história de dois cientistas (o narigudo Adrien Brody e eu nunca tinha visto antes Sarah Polley) que criam organismos vivos para pesquisas genéticas. Tudo iria
as mil maravilhas se até que a esperta da mulher resolve misturar o DNA dos "trecos" com um DNA humano pra ver qual a joça que iria dar. Acaba que nasce uma "quimera-rato-humano" que envelhece rápido pra porra e por mais "incrível" que pareça, acaba tornando-se uma "jovem" sensual (interpretada pela Delphine Chaneác, mais uma boa dose de computação gráfica).
Sério. Parece coisa de tara japonesa.
Deste ponto adiante o plot desenvolve-se sem muita surpresa, pelo menos para minha pessoa. As dicas para o desenrolar da história são esfregadas na tua cara. O que vai acontecer é óbvio desde do meio do filme. O que surpreende foi o fato dos autores terem deixado o moralismo de lado e deixaram legal mesmo. E isso é oque salva o filme de ser um "made for tv" pretensioso. Colocar uma mutação sensual em um filme, do modo que foi mostrado, precisa ter bastante culhões. Moralmente, há a punição mais pesada que já vi para um protagonista em um filme - a personagem da Polley, é irritante o filme inteiro, seu fim é quase uma justiça divina.
O filme agrada bastante, a personagem Dren gera um tipo de afeição bizarra quase como a mulher que fez a híbrida mulher-gato no filme a Ilha do Dr. Moreu - aquele com o Marlon Brandon gor
dão. Não é humana, mas eu carcaria mesmo assim.
Esse filme poderia ser definido como um Experiência - Giger - Cabelo - Moralismo = Splice.
Vale mesmo a pena ver. mesmo.